Brasil receberá 10,6 milhões de doses de vacina pela Covax Facility

A Covax Facility, aliança da Organização Mundial da Saúde (OMS) para ajudar os países em desenvolvimento a ter acesso a vacinas contra a covid-19 anunciou, hoje (3), a primeira previsão de distribuição dos imunizantes. A previsão do consórcio é de que o Brasil receba 10,6 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca ainda no primeiro semestre de 2021.

A iniciativa será realizada numa parceria com a Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias (CEPI), com a Aliança Gavi, que coordena a união global por vacinas. Segundo comunicado das entidades, a projeção é que sejam enviadas ao país 10.672.800 doses da vacina, mas a entrega dependerá de fatores como a disponibilidade do imunizante, aceitação dos países, logística, entre outros.

O início das entregas está previsto para este mês ainda. De acordo com o comunicado, no  primeiro lote serão entregues de 35% a 40% das doses. Em uma segunda etapa, a entrega ficará entre 65% e 60% das vacinas.

De acordo com o comunicado, a projeção é sejam enviadas 330 milhões de doses das vacinas da Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca na primeira metade de 2021 para 145 países integrantes da aliança, que reúne mais de 150 nações.

“O objetivo de compartilhar a distribuição provisória com os países, mesmo no ambiente de abastecimento global altamente dinâmico de hoje, é fornecer aos governos e aos sistemas de saúde as informações de que precisam para planejar seus programas nacionais de vacinação. As alocações finais serão publicadas oportunamente”, disse a aliança.

Butantan recebe hoje insumos para 8,6 milhões de doses de vacina

O Instituto Butantan vai receber hoje (3) insumos vindos da China para a fabricação de 8,6 milhões de doses da vacina CoronaVac, contra a covid-19. O avião, que é operado pela Latam Cargo, com previsão de chegada no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), às 23h30, transporta 5,4 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), produto necessário para a fabricação da vacina.

Este é o primeiro lote de insumos que o Butantan recebe neste ano. De acordo com o diretor do instituto, Dimas Covas, as vacinas produzidas com o lote de matéria-prima que chegarão hoje começarão a ser entregues ao Ministério da Saúde no próximo dia 25.

Segundo o governo do estado de São Paulo, outra carga com 5,6 mil litros de IFA deverá chegar ao Brasil até o próximo dia 10 de fevereiro, o que possibilitará a produção de mais 8,7 milhões de doses em São Paulo.

Somadas, as cargas permitirão a fabricação de 17,3 milhões de doses da vacina, que começarão a ser entregues ao Ministério da Saúde a partir do final deste mês. A previsão do instituto é que a produção de vacinas contra a covid-19 alcance até 600 mil doses diárias com as duas novas remessas de matéria-prima.

Em janeiro, o Butantan entregou 8,7 milhões de vacinas ao Ministério da Saúde. Foram 6 milhões de doses no dia 17, outras 900 mil no dia 22 e mais 1,8 milhão no dia 29, em cumprimento ao contrato que incluiu o imunizante no Plano Nacional de Imunizações.

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Produção nacional

O governo de São Paulo anunciou hoje que em janeiro de 2022 o Instituto Butantan será capaz de produzir a CoronaVac em sua nova fábrica com matéria-prima totalmente nacional.

Em dezembro, será iniciada uma produção experimental da vacina. Mas em janeiro de 2022, informou o governo, o Instituto Butantan vai conseguir produzir a vacina em larga escala.

As obras da nova fábrica do Butantan tiveram início em novembro do ano passado e a previsão é que sejam concluídas em setembro. Enquanto não fica pronta, o Instituto Butantan, que tem um acordo com a farmacêutica Sinovac, tem produzido a vacina importando insumos da China. Nas novas instalações, a produção da vacina será totalmente nacional, sem a necessidade de importação do IFA.

“A obra desta nova fábrica deverá ficar pronta no dia 30 de setembro e ela começa a produção da primeira dose em dezembro deste ano. A partir de janeiro de 2022 começa a produção industrial, em escala, para atendimento de todo o Brasil”, disse o governador de São Paulo, João Doria.

Para a construção da fábrica, o Instituto Butantan arrecadou R$ 162 milhões em doações de empresas privadas. O governo paulista espera arrecadar ainda mais R$ 20 milhões para a aquisição de equipamentos complementares.

A CoronaVac é uma parceria do Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac. Com a transferência de tecnologia e a ampliação das instalações, o Instituto Butantan terá independência produtiva do imunizante e capacidade estimada de cerca de 100 milhões de doses fabricadas por ano.

Petrobras não vê perspectiva de recordes nas exportações este ano

As exportações de petróleo da Petrobras este ano devem continuar em patamares próximos aos registrados no ano passado, e sem perspectivas de novos recordes, informou hoje (3) o diretor executivo de Comercialização e Logística da companhia, André Barreto Chiarini.

“Não vejo, neste momento, uma perspectiva de novos recordes de exportação de petróleo como a gente teve no ano passado, em abril. O volume como um todo segue como em 2020”, disse Chiarini.

De acordo com o resultado do desempenho operacional de 2020, divulgado ontem (2) pela estatal, as exportações de petróleo tiveram papel fundamental durante os piores momentos da pandemia do novo coronavírus  (covid-19), permitindo geração de caixa em um momento crítico, além de evitar perdas de produção.

“Em abril, no ápice da crise, foram exportados 1 milhão de barris por dia [saídas físicas]. Adicionalmente, é importante ressaltar a bem-sucedida performance do petróleo de Búzios, principal óleo da nossa cesta de exportação, com a inclusão de 14 novos clientes ao longo de 2020”, informou a Petrobras.

A Petrobras disse ainda que teve seu melhor desempenho operacional em 2020, com recordes de produção anual, com 2,28 milhões de barris diários de petróleo e LGN (líquido de gás natural) e 2,84 milhões de barris de óleo equivalente por dia de produção total. O desempenho foi obtido, segundo a Petrobras, durante a pandemia e em um ano em que houve contração da demanda global por combustíveis e preços baixos do petróleo no mercado internacional.

Brasil formaliza oferta na OMC para abrir licitações a estrangeiros

Um ano depois do primeiro anúncio, o Brasil formalizou hoje (3) a oferta de abertura das licitações públicas a empresas internacionais. O país apresentou à Organização Mundial do Comércio (OMC) uma lista de órgãos, bens e serviços que poderão entrar no acordo de compras governamentais.

Atualmente, 48 países integram o acordo, que dá isonomia a empresas nacionais e estrangeiras nas concorrências públicas. Em nota conjunta, os ministérios da Economia e das Relações Exteriores informaram que a medida abre acesso a um mercado de US$ 1,7 trilhão por ano e acelera o ingresso do Brasil na OCDE.

A principal mudança no acordo é dispensar empresas estrangeiras de ter representante legal no Brasil para participar das licitações. A exigência passará a ser obrigatória apenas para a empresa que vencer a concorrência. A documentação de fornecedores será reconhecida mutuamente.

O acordo não abrange apenas a compra de produtos, mas de serviços e obras públicas. Dessa forma, uma empresa estrangeira poderá disputar em igualdade com a empresa nacional licitações que vão da compra de material de escritório e de serviços de computação à empreendimentos de construção civil.

De acordo com os dois ministérios, o acordo poderá resultar em aumento das exportações brasileiras, ao abrir o acesso de empresas brasileiras a licitações de outros países. “A adesão ao acordo promoverá a redução de gastos públicos e a melhoria da qualidade dos bens e serviços governamentais, e incentivará as exportações brasileiras e os investimentos externos no país”, destacou a nota. O comunicado não detalhou a lista de bens, serviços e órgãos.

Histórico

A proposta de adesão do Brasil ao GPA tinha sido formalizada pelo governo brasileiro na reunião do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), em janeiro do ano passado. Em fevereiro de 2020, o país anunciou a desburocratização da participação de empresas estrangeiras em licitações nacionais. As regras inicialmente entrariam em vigor em maio, mas foram adiadas para outubro do ano passado  por causa da pandemia de covid-19.

Liga de Basquete Feminino confirma participantes da edição 2021

Oito clubes participarão da edição 2021 da Liga de Basquete Feminino (LBF), que começa em 8 de março, Dia Internacional da Mulher. O regulamento da competição e os protocolos de saúde a serem adotados em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19) serão definidos nesta quinta-feira (4).

O torneio reunirá sete remanescentes da temporada passada, que teve apenas três jogos realizados antes de ser interrompida – e posteriormente cancelada – por conta da pandemia. Campeão da última edição finalizada, em 2019, o maranhense Sampaio Corrêa é único representante do Nordeste. O sul do Brasil marca presença com as catarinenses do Blumenau.

Última final da LBF, disputada em 2019 entre Vera Cruz Campinas e Sampaio Côrrea.Última final da LBF, disputada em 2019 entre Vera Cruz Campinas e Sampaio Côrrea.

Última final da LBF, disputada em 2019 entre Vera Cruz Campinas e Sampaio Côrrea. – Alvaro Jr / LBF / Direitos Reservados

Os outros seis clubes são da região Sudeste, sendo um do Rio de Janeiro (LSB/Sodiê Doces, da cidade de Mesquita) e cinco de São Paulo: Ituano, Santo André/Apaba, Sesi Araraquara, Vera Cruz Campinas e Bax Catanduva. Este último é a novidade, voltando à LBF após duas temporadas. Em relação a 2020, a ausência é o também paulista Pró Esporte/Sorocaba.

De olho na edição deste ano, que vai até 29 de agosto, os clubes participantes vêm se movimentando no mercado de transferências. Vice-campeão paulista em 2020, o Ituano acertou com a ala Patty, medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru), que estava no Vera Cruz. Outra jogadora que deixou o time campineiro é a ala/armadora Erika, que foi para o Sampaio. Antes, a equipe maranhense já havia anunciado a experiente pivô Gil, de 39 anos e bicampeã da LBF.

Campeã em 2019 pelo Sampaio, a pivô argentina Agustina Leiva foi confirmada como reforço do Blumenau, assim como a ala Luana, que veio do Ituano. Já o LSB/Sodiê Doces, que disputará a Liga Sul-Americana de basquete feminino em março, anunciou as contratações da ala/pivô francesa Jessy Gneneka e da ala/armadora norte-americana Marquita Daniels.

“As movimentações no mercado demonstram um campeonato que deverá ser bastante disputado. Ainda que sem um patrocinador master, estamos oferecendo praticamente a totalidade das passagens aéreas na fase de classificação, um custo pesado para as equipes”, resumiu Ricardo Molina, presidente da liga, em comunicado à imprensa.

Atletismo: CBAt anuncia mais dois campings de treinamento

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou nesta quarta-feira (3) a realização de mais dois campings de treinamento em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB). O primeiro será destinado aos atletas qualificados em provas individuais para os Jogos de Tóquio e ocorrerá entre os dias 16 a 20 de fevereiro, no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), em Bragança Paulista (SP).
Dessa atividade, participarão Almir Cunha dos Santos (Sogipa), do salto triplo; Augusto Dutra (Pinheiros), do salto com vara; Alison Brendom dos Santos (Pinheiros), 400 m c/barreiras; Eduardo de Deus (CT Maranhão), 110 m c/barreiras; Darlan Romani (Pinheiros), arremesso do peso; Felipe Vinícius dos Santos (AABLU), decatlo; Márcio Teles (Orcampi), 400 m c/barreiras e Andressa Oliveira de Morais (Pinheiros), do lançamento do disco.

Andressa Morais, lançamento de discoAndressa Morais, lançamento de disco

Andressa Morais, lançamento de disco – WAGNER CARMO/CBAt

Além deles, estarão presentes os treinadores Edemar Alves dos Santos (SP), Henrique Camargo Martins (SP), Evandro Lazari (SP), José Haroldo Loureiro Gomes (RS), Felipe de Siqueira (SP), Katsuhico Nakaya (SP) e Everton Luiz Ribeiro (SP).

O segundo camping, internacional, será dedicado aos revezamentos entre os dias 16 de março e 24 de abril , no Centro Olímpico dos Estados Unidos, em Chula Vista. A realização desse período de treinos depende da validação da CBAt/COB, considerando-se o inseguro cenário internacional no controle da pandemia global.

Pelos critérios adotados, que levam em conta o desempenho internacional dos revezamentos no atual ciclo olímpico, participarão das atividades atletas do 4×100 m masculino e feminino, de 16 de março a 24 de abril, e do 4×400 m misto, de 11 a 24 de abril.

Para o 4×100 m masculino, coordenado por Felipe Siqueira e Carlos Camilo de Oliveira, serão chamados oito atletas – sete pelo Ranking Brasileiro de 28 de agosto de 2019 a 31 de dezembro de 2020 e um escolhido pelos treinadores responsáveis. No 4×100 m feminino, orientado por Katsuhico Nakaya e Carlos Alberto Cavalheiro, participarão seis atletas (cinco pelo Ranking e uma indicada pelos treinadores). Essas equipes já têm as seguintes competições pré-programadas nos Estados Unidos: Aztec Invitational e Triton Invitational, La Jolla, em San Diego, Brian Clay Meet of Champions, em Azuza, Mt Sac Relays, em Walnut, e Oregon Relays (dependendo de confirmação).

O revezamento 4×400 m misto, coordenado por Evandro Lazari, terá oito atletas, quatro de cada gênero, sendo três pelo Ranking Brasileiro de 28 de agosto de 2019 a 28 de março de 2021, e um escolhido pelo treinador responsável. Está prevista também a participação de técnicos convidados. O time tem pré-programadas as seguintes competições: Brian Clay Meet of Champions, em Azuza, Mt Sac Relays, em Walnut, e Oregon Relays (dependendo de confirmação).

Os atletas passarão ainda por avaliações promovidas pelo Laboratório Olímpico nas áreas de Bioquímica, Fisiologia, Biomecânica, entre outras. Em Bragança Paulista, os participantes seguirão também com as atividades específicas desenvolvidas pelos treinadores pessoais. “Estamos nos planejando da melhor forma possível, tendo com objetivo os Jogos Olímpicos. Claro que todos estamos sujeitos aos acontecimentos causados pela pandemia”, comentou Carlos Cavalheiro, do COB, e coordenador geral dos revezamentos.

O primeiro período de treinamentos dessa temporada foi o Camping Nacional de Treinamento de Provas de Revezamento, realizado de 28 a 31 de janeiro, no CNDA.

Juntos novamente, Soares e Murray avançam às quartas, em Melbourne

No primeiro jogo juntos, após a retomada da parceria, o brasileiro Bruno Soares e o britânico Jamie Murray venceram os espanhóis Pablo Andújar e Pedro Martínez e avançaram às quartas de final do Great Ocean Road Open, um dos ATP 250 diputados no Meubourne Park, que servem de preparação para o Aberto da Austrália, com início na próxima segunda-feira (8). 

“Foi um jogo duro. Eles jogaram muito bem, mas nós jogamos melhor nos pontos importantes. Conseguimos recuperar bem o nosso entrosamento durante todos esses dias de treino, e agora é pegar ritmo de jogo, já que faz 2 ou 3 meses que estamos sem competir”, disse Soares após a partida, em nota divulgada à imprensa.

A vitória desta quarta (3) marca o retorno da dupla Soares-Murray,  que atuou de 2016 a 2019. Durante o período, o mineiro e o britânico faturaram dez títulos, entre eles o Aberto da Austrália e o US Open de 2016.  

Os próximos adversários de Soares-Murray sairão do duelo entre a dupla cazaque Alexander Bublik e Andrey Golubev contra o sérvio Miomir Kecmanovic e o casaque Karen Khachanov.

Na disputa simples, o número um do Brasil, Thiago Monteiro, venceu de virada o australiano Matthew Ebden, assegurando presença nas oitavas de final. Vitória por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 6/4 e 6/3.  O adversário na próxima fase será o espanhol Carlos Alcatraz, de 17 anos, que eliminou o belga David Goffin, favorito no torneio, com um duplo 6/3.

No torneio Murray River Open, também no Melbourne Park, o gaúcho Marcelo Demoliner e o mexicano Santiago Gonzalez superaram os australianos James Duckworth e Marc Polmans por 2 sets a 0 (parciais de 6/4 e 6/2) e avançaram às quartas de final.  Na fase seguinte, eles terão pela frente os vencedores do confronto entre os britânicos Cameron Norrie e Jonny O’Mara contra o norte-americano Rajeev Ram e o britânico Joe Salisbury.

Ipea: consumo de bens industriais subiu 3,6% em dezembro

O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, que é a parcela da produção industrial doméstica para o mercado interno acrescida das importações, teve alta de 3,6% em dezembro, na comparação com o mês anterior.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que divulgou o resultado hoje (3), o índice representa a oitava variação positiva seguida na margem. Teve crescimento também no quarto trimestre de 2020 (9,4%). Já em relação a dezembro de 2019, o indicador subiu 20,1%.

No acumulado de 2020, o Indicador Ipea recuou 5,2%. Na produção industrial avaliada na Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a queda foi menor (-4,5%). O indicador mede a demanda por bens industriais, que é definida como a produção industrial interna não exportada, somada às importações.

O instituto informou ainda que entre os componentes do consumo aparente, a produção de bens nacionais cresceu 3,5% em dezembro, em relação ao mês anterior. Já as importações de bens industriais subiram 17,3% na mesma comparação.

Desempenho

O Indicador Ipea mostrou ainda que o bom desempenho foi disseminado em dezembro nas grandes categorias econômicas. Um dos componentes dos investimentos, que é a demanda por bens de capital, avançou 99,2%, é explicado pelas importações de plataformas de petróleo, que atingiram US$ 4,8 bilhões no período.

Outras altas foram registradas na demanda por bens intermediários (2,6%), na demanda por bens de consumo duráveis (0,2%), mas em relação aos bens semi e não duráveis houve recuo de 2,2%.

Classes de produção

De acordo com o Indicador do Ipea, entre as classes de produção, houve avanço de 2,5% na demanda interna por bens da indústria de transformação, um reflexo do bom desempenho das grandes categorias econômicas.

Após queda de 12,1% em novembro, a indústria extrativa mineral cresceu 5,5% no último mês de 2020. Ao todo, 14 dos 22 segmentos da indústria de transformação apresentaram evolução, com destaque para outros equipamentos de transporte, que por causa das importações das plataformas de petróleo, avançou 557,3%.

Já em relação a dezembro de 2019, 18 segmentos registraram crescimento, entre eles, novamente, outros equipamentos de transporte, com 369,5%.

Fluminense visita o Bahia sonhando com vaga na Copa Libertadores

Mesmo os tricolores cariocas mais fiéis não acreditavam que o Fluminense pudesse chegar às rodadas finais da Série A do Campeonato Brasileiro tão perto de conquistar uma vaga na Copa Libertadores da América. A última vez que o Fluminense disputou a competição foi em 2013.  O time carioca enfrenta o Bahia, nesta quarta-feira (3), na Arena Fonte Nova, em Salvador, às 21h30 (horário de Brasília), em partida válida pela 34ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O jogo terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional, com narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz, e plantão de Bruno Mendes. 

Os comandados pelo treinador Marcão têm 53 pontos e ocupam o quinto lugar da tabela, posição que já garante o Flu na fase preliminar da próxima edição da Libertadores.  “A gente, que vem da base, tem como sonho disputar a Libertadores”, frisou o meia Martinelli, de 19 anos. O jovem, que marcou os dois primeiros gols como jogador profissional na vitória do time cariioca por 3 a 0 sobre o Goiás na última rodada do Brasileirão, também falou o que espera esta noite da partida contra o Bahia fora de casa. “Tem que entrar com total atenção. É um jogo extremamente difícil porque eles também precisam dos três pontos”, afirmou. 

Já o Tricolor baiano, em 15º lugar, com 36 pontos, busca se distanciar da zona de rebaixamento (Z4). O time do técnico Dado Cavalcanti não vai contar com o atacante Rossi, que cumpre suspensão, mas deve ter a volta de Índio Ramirez.

Laboratório informa à Anvisa temperatura de armazenamento da Sputnik V

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota na noite desta terça-feira (2) declarando que o laboratório União Química, que está à frente da produção da vacina russa Sputnik V no Brasil, informou que à Anvisa que a vacina que pretende apresentar para análise emergencial na agência terá o mesmo padrão de temperatura e conservação da que foi desenvolvida na Rússia e que teve dados publicados na revista científica The Lancet.

Segundo a The Lancet, a indicação é que a Sputnik V tenha condição de temperatura e conservação de -18°C.

A Anvisa também comentou o artigo publicado na The Lancet, considerada uma revista científica de referência. Segundo a agência, o estudo clínico publicado é uma boa notícia, mas é necessário que a Anvisa tenha acesso aos dados completos gerados nos estudos não clínicos e clínicos das fases I, II e III para poder concluir sobre a eficácia e a segurança da vacina Sputnik V.

Na nota, a agência informa que, quanto ao “status do processo de solicitação de anuência para a condução dos estudos clínicos fase III no Brasil, que é um dos pré-requisitos para se pleitear a autorização de uso emergencial da vacina no país, o processo que analisa a vacina Sputnik continua aguardando o cumprimento de exigências técnicas pela empresa.”