A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Satélite, entre fevereiro e abril de 2019, realizou 27.554 atendimentos seguindo o protocolo internacional de classificação de risco. Deste total, 56,18% foram atendimentos a usuários classificados com quadro de saúde pouco urgente ou não urgente, casos em que possuem condições clínicas de aguardar pelo atendimento médico; 33,80% com gravidade moderada; 6,63% eram graves e 0,47% eram emergências, nas quais os usuários com quadro gravíssimo foram imediatamente atendidos.
“Teresina conta com três UPAS que funcionam como elo entre as Unidades Básicas de Saúde e os Hospitais. As estruturas são magníficas e permitem atendimento de casos de urgência e emergência em qualquer dia e hora. Todos os usuários têm as suas necessidades de saúde resolvidas: ou permanecem nessas Unidades por até 24 horas e tem alta ou, se necessitarem de mais cuidados, são encaminhados para hospitais da rede”, explica o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Charles Silveira.
Entre os usuários da UPA do Satélite, está Sofia Vitória, de 5 anos de idade. Ela apresentava quadro de cefaleia intensa e está atualmente sob os cuidados médicos na Unidade. A avó dela, a artesã Maria da Cruz, que a acompanha, conta que já usufruiu do atendimento várias vezes e sempre foi bem atendida. “Ela estava com febre e dor de cabeça, chegou até a desmaiar, então a trouxe aqui na UPA. Eu gosto muito do atendimento. Ela foi bem atendida, medicada, está bem melhor, graças a Deus, e vai fazer exame de tomografia no Hospital de Urgência de Teresina (HUT)”.
A dona de casa Luzia Maria dos Santos, de 44 anos de idade, conta que tem seis doenças crônicas e que nesta quarta-feira (15), estava em crise. Após sentir dor estomacal, buscou atendimento na UPA do Satélite. Ela foi avaliada por médicos, realizou raio-X, exames laboratoriais e agora está em sala de observação clínica. “Já vim outras vezes na UPA e sempre sou bem atendida, o atendimento aqui é ótimo, a estrutura também, eu só tenho a agradecer aos profissionais”, relata.
O atendimento das pessoas na UPA não é por ordem de chegada, mas por classificação de risco. “É difícil trabalhar sem essa classificação, que identifica e prioriza quem está mais grave. Os pacientes não-graves, que são a maioria, devem compreender que a UPA não pode adiar o atendimento de um paciente grave, como de uma parada cardíaca, em detrimento de quem tem quadro de saúde mais simples ou veio em busca de atestado médico”, explica o diretor clínico da UPA, Dr. Fábio Marcos.
De acordo com o diretor clínico, Dr. Fábio Marcos, a inauguração dessa UPA na zona Leste de Teresina, em fevereiro de 2019, contribui para complementar a rede de urgência e emergência e constitui um avanço na área da saúde pública. “Na atual conjuntura, os estados brasileiros estão fechando as portas dos serviços como medida de economia. Nós estamos na contramão disso e a sociedade que ganha. Até o momento, já foram quase 30 mil pessoas beneficiadas”.
“Todo dia temos uma imensa demanda na UPA em que trabalhamos, que não se limita à população de Teresina, pois atendemos pacientes de todo o Estado do Piauí e de outros Estados. Oferecemos a urgência e emergência com dignidade para a população. Estamos fazendo nossa parte e continuamos firmes em nosso trabalho. A UPA oferta um atendimento completo. Verificamos, inclusive, as demandas sociais dos usuários, pois contamos também com profissional assistente social”, relata a diretora geral da UPA, Celina Tourinho.