Produção de veículos aumenta 15,1% em outubro


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A produção de veículos aumentou 15,1% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram fabricadas 206 mil unidades em 2022 ante 179 mil em 2021. Os números estão no balanço mensal da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgado hoje (8). 

Em relação a setembro, houve queda de 0,8% na produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. No acumulado de janeiro a outubro, a alta é de 7,1%, somando mais de 1,9 milhão de unidades neste ano.

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As vendas aumentaram 11,4% na comparação entre outubro e o mesmo mês de 2021. Foram emplacados 180,9 mil veículos em outubro e 162,3 mil em igual período do ano passado. No comparativo com o mês anterior, as vendas caíram 6,7%. Em setembro, foram negociadas 194 mil unidades.

De acordo com a Anfavea, as vendas no último dia do mês foram impactadas pelos bloqueios nas estradas por manifestantes que protestaram contra o resultado do segundo turno da eleição presidencial.

Segundo o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, normalmente, o último dia do mês concentra maior volume de vendas. Leite avalia que deixaram de ser vendidas de 6 mil a 9 mil unidades. “Entregamos 9 mil no último dia [de outubro] e, fazendo uma comparação com outros últimos dias de cada mês, eram sempre em torno de 14 mil, 15 mil unidades. Mais ou menos este também deve ser o impacto na produção”, calcula o presidente da Anfavea.

Se o último dia útil fosse desconsiderado da conta, haveria crescimento de 2,3% na comparação das vendas entre setembro e outubro.

Produção de automóveis

Considerando apenas a produção de automóveis, foram fabricadas 164,7 mil unidades em outubro ante 135,2 mil em setembro de 2021, uma alta de 21,8%. Em setembro, foram produzidos 156,7 mil automóveis, o que representa acréscimo mensal de 5,1%. No acumulado do ano, o crescimento é de 9,1%, com a produção de mais de 1,5 milhão de veículos deste segmento.

Leite acrescentou que a crise dos semicondutores continua sendo o maior desafio da indústria. “Tivemos uma reunião com diversos CEOs [diretores executivos de empresas] e eles sempre apontam a mesma situação, da necessidade de maior fornecimento, mas ela vem se mostrando um pouco menos crítica, menos caótica do que apresentava em alguns meses atrás.”

Exportações

As exportações cresceram 43,5% em outubro na comparação anual, com a venda de 42,8 mil veículos. Em relação a setembro também houve alta de 49,8%. No mês anterior, foram vendidas 28,5 mil unidades para o exterior. De janeiro a outubro, a alta é de 32,4% em relação ao mesmo período de 2021, com a exportação de 406,3 mil unidades.

“O crescimento da exportação tem uma configuração um pouco diferente do que a gente está acostumado. Desse crescimento, 75% é relacionado a México e Chile, não mais à Argentina”, disse o presidente da Anfavea. Tradicionalmente, a Argentina era responsável pelo grande volume das exportações do setor.

Leite destaca que isso revela que o mercado argentino mantém-se como uma oportunidade para a indústria brasileira. “Essas exportações não levam em consideração o mercado da Argentina com a potencialidade que ele tem.”

Para Márcio Leite, isso se deve a medidas do governo argentino. “A restrição de câmbio, de vistos, de importações com ritmo mais lento de liberação… Falamos que o setor estava acompanhando [a situação] para ver o que iria acontecer e, de fato, a gente percebe, sim, uma menor participação do mercado argentino nas nossas exportações.”

Emprego e estoque

O setor tem 188,9 mil veículos em estoque, o que representa 31 dias em ritmo de vendas, sendo 114,6 mil em concessionárias e 74,3 mil nas fábricas. Leite lembra que em 2019, antes da pandemia de covid-19, esse volume alcançava 360 mil unidades e apontava para 45 dias de estoque.

“Estamos com 188 mil, metade do que existia em 2019, no cenário pré-pandemia, e com 31 dias. Dentro de uma normalidade, não há expectativa de que esse estoque baixe. Vai sempre se manter nesse parâmetro”, projetou.

A indústria de veículos empregou 1,7% a mais em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, passando de 102,6 mil pessoas para 104,3 mil. Em relação a setembro, houve queda de 0,2%, reduzindo-se o número de trabalhadores para 104,6 mil.

Capital paulista recebe feirão para renegociação de dívidas


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Até o próximo sábado, a capital paulista recebe o Feirão Limpa Nome da Serasa no Vale do Anhangabaú, centro histórico da cidade. Segundo a Serasa, o evento, que teve início hoje (8), oferece aos interessados a possibilidade de limpar o nome em 24 horas e de obter descontos de até 99% nas renegociações de dívidas.

Outras novidades na edição desse ano do feirão são o pagamento via PIX e o Extrato Serasa, funcionalidade gratuita que informa se há pendências no CPF do interessado. “O número recorde de parceiros e de ofertas e a proximidade do 13º salário vão ajudar os brasileiros a quitar dívidas e começar o novo ano com nome limpo e crédito no mercado”, destacou a gerente da Serasa, Aline Maciel.

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O horário de atendimento é das 8h às 20h. Os consumidores também podem acessar os canais oficiais da Serasa para limpar o nome: site www.serasalimpanome.com.br, App Serasa no Google Play e App Store, ou ligando gratuitamente 0800 591 1222 ou WhatsApp 11 99575–2096.

Inadimplência

Segundo a Serasa, a inadimplência aumentou no país pelo 9º mês consecutivo, chegando em setembro à marca de 68,39 milhões de pessoas com o nome negativado, de acordo com o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas. A soma de todas as dívidas passou de R$ 295 bilhões, um valor equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) do estado da Bahia. O valor médio da dívida de cada inadimplente está em R$ 4.324,42, quase três salários-mínimos.

No Estado de São Paulo, mais de 16 milhões de pessoas estão inadimplentes, somando mais de R$ 79,8 bilhões em dívidas negativas ou atrasadas. O valor médio das dívidas dos paulistas é de R$ 4.965,09.

Veja onde os 26 convocados de Tite estrearam como profissionais


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Os 26 jogadores que defenderão o Brasil na Copa do Mundo do Catar iniciaram a carreira por 18 agremiações diferentes. O São Paulo lidera a estatística, sendo o primeiro clube profissional de quatro convocados pelo técnico Tite: os zagueiros Éder Militão e Bremer, o volante Casemiro e o atacante Antony.

Bremer, porém, necessita de um asterisco, já que é o único deles que não defendeu o elenco principal. O zagueiro fez dois jogos profissionais (ambos saindo do banco) na Copa Paulista, torneio estadual realizado no segundo semestre, pela equipe B do Tricolor. Do São Paulo, ele foi para o Atlético-MG, onde disputou as primeiras partidas da carreira pelo time A.

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O goleiro Alisson e o volante Fred estrearam como profissionais no Internacional. O Corinthians foi a equipe na qual o zagueiro Marquinhos e o meia Éverton Ribeiro começaram as respectivas carreiras. O América-MG deu as primeiras oportunidades ao lateral Danilo e ao atacante Richarlison. O meia Lucas Paquetá e o atacante Vinícius Júnior debutaram pelo Flamengo, enquanto os atacantes Neymar e Rodrygo vestiram, primeiramente, a camisa do Santos.

Mais nove clubes brasileiros foram responsáveis pela primeira experiência profissional de convocados da seleção. São eles: Remo (o goleiro Weverton), Bahia (o lateral Daniel Alves), RS Futebol (o zagueiro Thiago Silva), Athletico-PR (o lateral Alex Sandro), Juventude (o lateral Alex Telles), Audax-SP (o volante Bruno Guimarães), Palmeiras (o atacante Gabriel Jesus), Fluminense (o atacante Pedro) e Ituano (o atacante Gabriel Martinelli).

Já Ederson, Fabinho e Raphinha iniciaram a carreira no exterior. O goleiro do Manchester City (Inglaterra) começou no Ribeirão, na terceira divisão de Portugal. O volante do Liverpool (Inglaterra) fez o primeiro jogo dele no segundo escalão da liga espanhola, pelo Real Madrid Castilla, que é o time B do atual campeão europeu. O atacante do Barcelona (Espanha), por sua vez, foi a campo pela primeira vez vestindo a camisa da equipe B do Vitória de Guimarães, no segundo nível do futebol português.

O clube onde o atleta se profissionalizou, contudo, não é necessariamente aquele em que fez a formação (ou parte dela). Weverton, por exemplo, começou na base do Juventus-AC e foi para o sub-20 do Corinthians após se destacar pelo time acreano na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2005. O goleiro, porém, nunca atuou no Timão, emprestado para Remo (onde disputou o primeiro jogo da carreira), Oeste e América-RN, ao longo de três temporadas.

Thiago Silva é outro caso. Cria das categorias de base do Fluminense, o zagueiro debutou como profissional emprestado ao RS Futebol, na terceira divisão gaúcha, em 2003. Ele foi cedido ao Juventude, ao time B do Porto (Portugal) e ao Dínamo Moscou (Rússia), até, enfim, vestir a camisa do Tricolor carioca em uma partida oficial pela primeira vez, três anos depois.

Há situações nas quais os jogadores sequer tiveram oportunidades de representarem os clubes que os formaram. Raphinha, por exemplo, foi negociado com o Vitória de Guimarães sem um único jogo pelo Avaí, onde era uma promessa. Mesma situação de Fabinho, que chegou ao Fluminense em 2011, após defender o Paulínia-SP na Copa São Paulo, mas foi embora no ano seguinte para o Rio Ave (Portugal), que o emprestou ao Real Madrid Castilla.

Fred, por sua vez, saiu do Atlético-MG aos 16 anos para o extinto Porto Alegre Futebol Clube, migrando em seguida para o Inter, onde se profissionalizou. Já Bremer, antes de São Paulo e Galo, foi vinculado ao Desportivo Brasil-SP entre 2014 e 2017. O clube de Porto Feliz (SP), tradicional na formação, emprestou-o aos paulistas em 2016 e o negociou com os mineiros no ano seguinte. O Tricolor, aliás, chegou a ter Ederson como goleiro da base em 2008, quando ele tinha 15 anos, mas o dispensou por telefone.

Dos 26 convocados por Tite, apenas um ainda possui ligação com algum dos clubes em que fez parte do processo de formação. Atacante do Flamengo e profissionalizado no Fluminense, Pedro viveu quase cinco anos na base rubro-negra, onde fez a transição do futsal para o campo, oriundo do próprio Tricolor, até ser dispensado em 2013. Após atuar por Duquecaxiense-RJ e Artsul-RJ, ele retornou à equipe das Laranjeiras em 2014, estreando no time principal três anos depois.

Inter derrota São Paulo e fica perto de garantir vice-campeonato


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O Internacional derrotou o São Paulo por 1 a 0, na noite desta terça-feira (8) no estádio do Morumbi, e se manteve firme na luta para assegurar a segunda posição do Campeonato Brasileiro, que já tem o Palmeiras como campeão antecipado.

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Na partida que abriu a 37ª rodada da competição, o Colorado triunfou para alcançar 70 pontos, seis a mais do que o Fluminense (que pega o Goiás na quarta) e o Corinthians (que mede forças com o Coritiba na rodada). A luta pela segunda posição do Brasileiro é motivada pela premiação, que fica maior quanto melhor a colocação da equipe.

Já o Tricolor vê diminuírem muito as chances de obter uma vaga na próxima edição da Libertadores. Agora a equipe do técnico Rogério Ceni permanece com 51 pontos, na 9ª posição.

Em um jogo muito disputado, o Internacional garantiu a vitória aos 20 minutos do primeiro tempo, quando Maurício recebeu dentro da área, após boa troca de passes do Colorado, e bateu com liberdade para superar Felipe Alves.

As equipes voltam a entrar em campo no próximo domingo, quando o São Paulo visita o Goiás na Serrinha e o Internacional recebe o campeão Palmeiras no Beira Rio.

Brasil inicia Mundial de Judô Paralímpico com duas medalhas


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O Brasil teve um bom início no Campeonato Mundial de Judô Paralímpico, que está sendo realizado em Baku (Azerbaijão), pois conquistou uma prata, com Thiego Marques, e um bronze, com Rosi Andrade, nesta terça-feira (8).

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Segundo o paraense de 23 anos, a medalha alcançada na categoria até 60 kg para atletas J2 (de baixa visão) tem um valor especial: “Essa medalha de prata tem gosto de ouro. Ela reflete diversos dias de treinamento árduos, longe dos amigos, abdicando de muita coisa. E mostra que estamos no caminho certo. Cheguei aqui como líder do ranking e, graças à pontuação obtida, sairei ainda como líder. É um salto muito importante para Paris [Jogos Paralímpicos]”.

A potiguar de 25 anos também expressou sua alegria pela conquista na categoria até 48 kg para atletas J1 (cegos totais): “Estou muito, muito feliz. Mostra que tudo valeu a pena. Viemos de longe, deixamos família, tudo, por um sonho. E, quando conseguimos atingir nossos objetivos, é muito gratificante. Meu primeiro Mundial e já sair com esse resultado está sendo mais que incrível”.

O Brasil continua a disputar medalhas na próxima quarta-feira (8), com Alana Maldonado (categoria até 70 kg na J2), Antônio Tenório (até 90 kg na J1), Brenda Freitas (até 70 kg na J1), Rebeca Silva (acima de 70 kg na J2), Arthur Silva (até 90 kg na J1) e Wilians Araújo (acima de 90 kg na J1).

Tênis de mesa: Bruna Alexandre e Paulo Salmin são ouro em Mundial


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Bruna Alexandre e Paulo Salmin conquistaram, nesta terça-feira (8) em Granada (Espanha), a medalha de ouro do Campeonato Mundial Paralímpico de tênis de mesa, na Classe XD17, ao derrotarem os dinamarqueses Peter Rosenmeier e Thea Nielsen por 3 sets a 0 (parciais de 12/10, 11/5 e 11/6).

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“Acredito que foi melhor do que esperávamos. Sabíamos da dificuldade do torneio, até mesmo porque esta categoria estará nos Jogos Paralímpicos de Paris, o que passa a ser o nosso foco principal a partir daqui”, declarou Paulo Salmin.

Na campanha rumo à medalha dourada, Bruna Alexandre e Paulo Salmin passaram inicialmente pelos alemães Mio Wagner e Stephanie Grebe por 3 sets a 0 (parciais de 11/9, 11/4 e 11/6). Os franceses Lucas Didier e Lucie Hautiere foram os adversários das quartas de finais, batidos também em 3 sets a 0 (11/9, 11/7 e 11/6). Na semifinal triunfaram sobre os poloneses Piotr Grudzien e Karolina Pek, no jogo mais difícil da campanha. O placar foi de 3 sets a 1 (parciais de 11/5, 5/11, 12/10 e 11/9).