Carol Meligeni derrota favorita e está nas quartas na África do Sul

Na tarde desta quinta-feira (11), a tenista Carol Meligeni Alves, 374ª do mundo e terceira melhor do Brasil, derrotou a sétima favorita do torneio de Potchefstroom, na África do Sul, e assegurou vaga nas quartas de final. A brasileira passou pela russa Anastasia Gasanova, número 231º do mundo, por 3/6, 6/2 e 6/0, em duas horas e 22 minutos de partida. “Jogo muito duro. Ela teve vitórias expressivas esse ano, chegou até a ganhar de um top 10 do mundo. A arbitragem também não foi das melhores, não soube conduzir bem a partida. O jogo inteiro, tanto eu como ela, tivemos problemas. Foi então um jogo tenso, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo,” disse a jogadora à assessoria de imprensa. E acrescentou: “Mas fiquei feliz, porquê consegui lidar com tudo isso, apesar de ter me sentido frustrada em vários momentos. Mantive o foco no jogo e fiquei bem mentalmente, consegui a virada e me impus nos outros dois sets.”  

A rival das quartas de final será a britânica Jodie Anna Burrage, 259º, que passou pela russa Ekaterina Makarova, por 6/1 e 6/3. O jogo está marcado para sexta-feira (12). O horário ainda não foi divulgado pela organização do evento.

Nas duplas, o Brasil conseguiu mais um bom resultado nesta quinta-feira (11). Cabeças de chave 4, Carol e a gaúcha Gabriela Cé derrotaram Mirjam Bjorklund (SUE)/Jodie Anna Burrage (GBR), por 6/0 e 6/2, e vão encarar as russas Ksenia Laskutova e Anastasia Zakharova nas semifinais.

Boxe: Patrick Teixeira defende cinturão mundial pela 1ª vez no sábado

Na noite deste sábado (13), a partir das 22h (horário de Brasília), o pugilista brasileiro Patrick Teixeira fará a primeira defesa do título mundial dos médios-ligeiros da Organização Mundial de Boxe (WBO, sigla em inglês). A luta será no The Avalon, em Hollywood, Califórnia, contra o argentino Brian Castaño. A luta está prevista para 12 rounds.

Para manter o título conquistado em 2019, o lutador natural de Sombrio (SC) está em Oxnard, na Califórnia, desde o final de 2020 fazendo uma preparação especial para o combate. O treinamento incluiu preparação física com Cicílio Flores, que já trabalhou com estrelas do boxe mundial, como o filipino Manny Pacquiao e o ucraniano Vasyl Lomachenko. Patrick contou com sparings de nível internacional e participou também de um método ligado à fisiologia e à ciência do esporte.

O catarinense é dono do cinturão desde o dia 30 de novembro de 2019, quando bateu o dominicano Carlos Adames, por pontos, após 12 rounds. Patrick possui um cartel de 30 vitórias, sendo 22 por nocaute, e apenas uma derrota. O adversário está invicto como profissional, tem 16 vitórias (12 por nocaute) e um empate. O argentino Castaño foi campeão da Associação Internacional de Boxe (WBA, sigla em inglês) na categoria super meio-médio de forma interina em 2018 e oficialmente em 2019.

Com Avancini sendo decisivo, Brasil recebe Copa do Mundo de MTB

A União Ciclística Internacional (UCI) confirmou  que o Brasil receberá em 2022 uma etapa da Copa do Mundo de Ciclismo Mountain Bike (MTB). O evento ocorrerá entre os dias 8 e 10 de abril  em Petrópolis (RJ).  A organização será da CIMTB Michelin, em parceria com a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC). Além de todas entidades esportivas envolvidas, Henrique  Avancini foi fundamental para a concretização do sonho de trazer a elite do esporte para o Brasil.  Avancini, em 2020,  ganhou  pela primeira vez uma prova de Cross Country Olímpico na Copa do Mundo de Mountain Bike e é o líder do ranking mundial da UCI. Há pelo menos quatro anos, ele trabalhava  para concretizar esse sonho.  Além disso, o torneio será realizado na cidade natal do campeão e na própria pista na qual ele treina quando está no Brasil. 

“Trazer uma etapa da Copa do Mundo para o Brasil é uma conquista enorme. Existia um desejo de muitas pessoas envolvidas no esporte, organizadores, todo o mercado, e esse desejo começou vir também por parte da União Ciclística Internacional (UCI) e da Red Bull TV, que é quem transmite a Copa do Mundo. Isso pela demanda e aceitação que o Brasil tinha com a modalidade, então esse interesse do Brasil, essa afinidade que o País tem com o mountain bike foi um dos principais fatores para que esse projeto começasse a tomar vida”, explicou Avancini à equipe de assessoria de imprensa. “No segundo momento, já um pouco mais sério de reuniões e conversas de bastidores, a UCI, através do Simon Burney, que é o diretor geral do MTB dentro da entidade, sinalizou que eles queriam vir ao Brasil, fariam de tudo para que fosse viável, mas a decisão teria que ser na minha cidade natal, em Petrópolis, pelo momento que eu vivo como atleta, pelo impacto que isso traz no mountain bike brasileiro. E a partir disso, o Rogério, que é organizador da Copa Internacional de MTB, foi quem abraçou esse projeto e foi respaldado também pelo histórico que tem de organização de eventos UCI” disse  aos assessores.

Essa será a segunda vez que uma etapa da Copa do Mundo de MTB será realizada no país. A primeira foi no ano de 2005, em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. “Acho que é um grande marco, pra mim como atleta por ter alcançado uma relevância de importância internacional a ponto de pesar muito uma decisão como essa, é uma conquista do Rogério como organizador e da bicicleta no Brasil. Quando falo bicicleta me refiro ao mercado, atletas, público, quem ama e quem faz a bike no Brasil contribuiu para que isso acontecesse, então por isso eu enxergo não como uma conquista pessoal, mas como um grande reconhecimento ao nosso momento da bicicleta no Brasil. É algo para comemorar e celebrar muito, pois de fato é um marco enorme por tudo que tem sido feito nos últimos anos”, finalizou o ciclista.

Além de comemorar a conquista obtida fora das pistas, a temporada de 2021 será intensa demais para Henrique Avancini. O carioca tem Olimpíadas em Tóquio, Campeonato Mundial, Cape Epic.

Produção de grãos deve chegar a 268,3 milhões de toneladas, diz Conab

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que o país produzirá 268,3 milhões de toneladas de grãos na safra 2020/2021. O número representa um crescimento de 4,4% (ou 11,4 milhões de toneladas), se comparado ao da na safra anterior. É o que aponta o 5º Levantamento da Safra de Grãos 2020/21, divulgado hoje (11), em Brasília.

A área total plantada está estimada em 67,7 milhões de hectares, o que representa crescimento de 2,7% na comparação com a safra 2019/2020. O levantamento foi feito na última semana de janeiro

Houve um ganho de 3,5 milhões de toneladas na comparação com a estimativa apresentada no levantamento anterior, em janeiro. Esse crescimento se deve a uma expansão de 4,4% na área de plantio do milho segunda safra.

Já para o milho primeira safra a produção esperada é de 23,6 milhões de toneladas, mas a área cultivada apresenta uma redução de 0,8%. “Somando-se a segunda e a terceira safras, a produção total poderá atingir 105,5 milhões de toneladas, 2,9% maior que a obtida em 2019/20”, informou a Conab.

Soja tem tendência de crescimento

A soja está mantendo a tendência de crescimento na área cultivada. A Conab estima que a cultura dessa oleoginosa abrange 38,3 milhões de hectares, número 3,6% maior do que o registrado na safra anterior. A produção deve chegar a 133,8 milhões de toneladas.

“O feijão mostra um crescimento na primeira safra de 0,6% na área e produção estimada em um milhão de toneladas. Quando somadas as três safras, este número de produção passa para 3,2 milhões de toneladas. Enquanto isso, a safra de arroz deverá sofrer uma redução de 2,3% na área cultivada, totalizando 1,7 milhão de hectares e 10,9 milhões de toneladas na produção”, acrescentou a Conab.

O algodão, que teve uma concentração do plantio em janeiro, tem previsão de recuo tanto de área (13,1%) como de produção (16%). “Essa redução é muito em decorrência dos preços não favoráveis, afetados, também, pela pandemia”, disse o gerente de Acompanhamento de Safras da Conab, Maurício Lopes.

A primeira safra de amendoim deve resultar em uma produção de 560,5 mil toneladas, em uma área 3% maior do que a da safra 2019/2020. Já o trigo, que tem o início de plantio a partir de março, tem perspectivas de crescer 2,1% na área semeada e uma produção de 6,4 milhões de toneladas.

*Matéria alterada às 11h04 para acréscimo de informações

 

Abate de suínos e frangos cresceu no quarto trimestre de 2020

Os primeiros resultados da produção animal no quarto trimestre de 2020 mostram que o abate de bovinos caiu 10,3%, o de suínos aumentou 1,6% e o de frangos teve alta de 5,5% em relação ao mesmo trimestre de 2019.

Os dados são da Estatística da Produção Pecuária: Primeiros Resultados, divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o terceiro trimestre de 2020, o abate de bovinos e suínos caiu 5,8% e 4,7%, respectivamente, e o de frangos cresceu 2,5%.

Abate de bovinos

No quarto trimestre de 2020, foram abatidas 7,25 milhões de cabeças de bovinos, 10,3% a menos em comparação ao mesmo período de 2019 e uma redução de 5,8% em relação ao terceiro trimestre de 2020.

A produção de 1,96 milhão de toneladas de carcaças bovinas mostra queda de 6,5% em relação ao quarto trimestre de 2019 e diminuição de 4,6% em relação ao terceiro trimestre de 2020.

Abate de suínos e de frangos

Já o abate de suínos somou 12,10 milhões de cabeças no quarto trimestre de 2020, representando um aumento de 1,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e queda de 4,7% em comparação ao terceiro trimestre de 2020. O peso acumulado das carcaças registrou 1,08 milhão de toneladas, aumento de 1,7% em relação ao quarto trimestre de 2019 e queda de 7,8% em comparação com o trimestre anterior.

Foram abatidas 1,55 bilhão de cabeças de frango, aumento de 5,5% em relação ao quarto trimestre de 2019 e acréscimo de 2,5% na comparação com o terceiro trimestre de 2020. Já o peso acumulado das carcaças foi de 3,57 milhões de toneladas, aumento de 5,2% em relação ao quarto trimestre de 2019 e de 2,5% frente ao trimestre imediatamente anterior.

Aquisição de leite

A aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) foi de 6,71 bilhões de litros. O resultado mostra um aumento de 0,6% em comparação ao registrado no quarto trimestre de 2019 e um incremento de 4,1% em comparação ao terceiro trimestre de 2020. 

Ovos de galinha

A produção de ovos de galinha foi de 977 milhões de dúzias no quarto trimestre de 2020, uma queda de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior e uma retração de 3,4% em comparação ao terceiro trimestre de 2020.

Couro

Os curtumes declararam ter recebido 7,5 milhões de peças inteiras de couro cru no quarto trimestre de 2020, queda de 3,9% em comparação ao quarto trimestre de 2019 e diminuição de 8,5% em relação ao trimestre anterior. A Pesquisa Trimestral do Couro investiga os curtumes que efetuam curtimento de pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano.

Coluna – Street Fighter II comemora 30 anos 

No último sábado (6), um dos jogos mais populares da história dos videogames completou 30 anos. Street Fighter II foi lançado exclusivamente para fliperamas em 6 de fevereiro de 1991 e virou febre instantaneamente, definindo o gênero dos games de luta como o conhecemos hoje

Como o nome já indica, Street Fighter II não era o primeiro título da franquia, iniciada em 1987 com a versão original do game. Aquele jogo, porém, não permitia que o jogador escolhesse outro personagem que não o Ryu (ou o Ken, caso você fosse o segundo jogador). A quantidade de movimentos também era bem limitada, sem a possibilidade de combos, mas já estavam lá elementos que seriam aprimorados na continuação, como as barras de energia e golpes icônicos como o Hadouken, acionados por uma combinação de comandos.

Com Street Fighter II, a desenvolvedora Capcom queria focar em uma linha de jogos de luta, seguindo uma tendência iniciada com alguns sucessos dos anos 80, principalmente nos Estados Unidos, como Final Fight, da própria Capcom, Double Dragon (Taito) e Teenage Mutant Ninja Turtles (Konami). A empresa japonesa alcançou o sucesso como queria, talvez só não imaginasse o quão grandioso seria. Os fliperamas tomaram conta das lojas, bares e galerias no Japão e também do Ocidente: no Reino Unido, eles representaram nada menos que 60% de todos os gabinetes espalhados pelo país.

São muitos os motivos que podem explicar o sucesso por trás de Street Fighter II, mas a razão mais citada é a tela de seleção de personagens, algo inédito até então. O painel era bem limitado em comparação com os jogos de hoje: apenas oito lutadores representando seis nações diferentes, incluindo o Brasil. Ainda assim, finalmente era possível não se prender a um único guerreiro, e sim experimentar heróis tão diversos como um monge budista indiano, um lutador de sumô japonês ou o monstro amazônico Blanka. Dava para escolher até mesmo uma mulher, a praticante de artes marciais Chun-Li, em uma época que controlar personagens femininas ainda era bem raro.

Depois dessa boa recepção, não demorou muito para Street Fighter II ganhar versões para os consoles da época, como Super Nintendo e Mega Drive. O jogo também ganharia várias atualizações, a mais famosa delas a Super Street Fighter II, que dobraria o número de lutadores selecionáveis. Tamanho sucesso foi replicado em diversas mídias: quadrinhos, desenhos animados e até um filme live-action bancado por Hollywood nos anos 90. Street Fighter: O filme era protagonizado pelo astro Jean-Claude Van Damme, que deu vida ao lutador americano Guile. A franquia da Capcom também expandiu com muitos e muitos games, como a série prequel Street Fighter Alpha ou os spin-off Street Fighter EX. Não podemos deixar de falar nos crossovers, como X-Men vs Street Fighter (1996), que dariam início à bem sucedida série Marvel Vs Capcom. Participações especiais em outros jogos não faltaram, com a inclusão de Ryu no panteão de personagens de Super Smash Bros, sendo uma das incursões mais recentes e mais famosas.

O jogo também ganhou sequências oficiais, a última delas Street Fighter V (2016), exclusivo para PlayStation 4 e computadores. Pela primeira vez, a Capcom não apostaria em uma versão para fliperamas, que estavam – e ainda seguem – em declínio de popularidade. Ainda assim, uma versão arcade limitada para o Japão seria lançada três anos depois. Ainda hoje, SFV é atualizado com correções ou adição de novos modos, cenários e personagens. Até o fim deste ano, serão 45 lutadores selecionáveis, um recorde em qualquer game Street Fighter. Por enquanto, o número mais alto ainda está com Ultra Street Fighter 4 (2014), com 44 lutadores.

Street Fighter II também é um dos pioneiros no esporte eletrônico. Competições amadoras do jogo eram comuns desde o início dos anos 90. Uma delas, disputada em uma galeria de fliperamas na Califórnia, se transformaria no EVO, um dos principais torneios profissionais de games de luta do mundo. A partir de 2014, a Capcom também apostaria em campeonatos oficiais, criando a Capcom Pro Tour, um circuito que culminaria na Capcom Cup, reunindo os 32 melhores jogadores do planeta. A edição de 2020 foi cancelada por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19), mas sa deste ano está confirmada no formato online nos próximos dias dias 20 e 21 de fevereiro. 

Aqui no Brasil, a série Street Fighter também fez bastante barulho, com direito à transmissão de desenhos animados na TV aberta e também nas telas de cinema. Blanka – a besta selvagem da Amazônia com o coração de um menino inocente – foi adotada com muito carinho pelos brasileiros. O nosso país sempre foi bastante representado nos games da série, com cenários na Floresta Amazônica, no porto de Santos e nos morros cariocas. Outros lutadores, mais próximos e semelhantes da nossa realidade, seriam introduzidos: Sean, em Street Fighter III, e sua irmã mais velha Laura, em Street Fighter V. Daqui, saíram também alguns dos melhores jogadores de Street Fighter do mundo, como Keoma Pacheco – top 8 no Capcom Cup 2015 -, e Thomas “Brolynho” Proença, que participou da final mundial em 2016 e 2017.

Por enquanto, a expectativa fica por conta de um possível Street Fighter 6, que muito provavelmente já está em desenvolvimento. Muitos especulavam que o jogo seria lançado em 2021, mas com a pandemia de covid-19 ainda presente, acredito que o game só deva mesmo chegar às lojas a partir do ano que vem. Enquanto isso, para quem quiser embarcar de cabeça na franquia, eu sugiro dar uma conferida na coletânea Street Fighter 30th Anniversary Collection, que reúne todos os jogos da série principal até o Street Fighter III: Third Impact. Os capítulos IV e V, mais recentes, também já se encontram a um preço bem reduzido, mesmo com todo o conteúdo adicional já incluído em suas versões definitivas :Ultra e Champion, respectivamente.

Thiago Monteiro cai para número 8 do mundo e deixa Aberto da Austrália

O brasileiro Thiago Monteiro se despediu do Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam de 2021, na madrugada desta quinta-feira (11). Número 74 do ranking mundial de simples da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), o cearense foi derrotado pelo russo Andrey Rublev, oitavo do mundo e sétimo cabeça de chave do torneio disputado em Melbourne (Austrália), por 3 sets a 0, com parciais de 4/6, 4/6 e 6/7 (8/10). O jogo foi válido pela segunda rodada da competição.

Apesar do equilíbrio ao longo dos sets, Monteiro teve dificuldades para lidar com o serviço de Rublev. No segundo set, o russo fez sete aces e cedeu apenas quatro pontos ao brasileiro nas vezes em que sacou. O brasileiro cresceu para valer na terceira parcial, chegando a ter três set points no saque do adversário, mas não conseguiu fechar o game. Em um tie-break muito apertado, o europeu de 23 anos levou a melhor, definindo a partida em 10/8, após uma hora e cinco minutos de duelo.

Foi a primeira vez que o Monteiro chegou à segunda rodada do Aberto da Austrália. Na estreia, o tenista cearense de 26 anos bateu o eslovaco Andrej Martin por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (8/6), 6/1 e 6/2. A melhor campanha dele em um Grand Slam foi na edição 2020 de Roland Garros, em Paris (França), quando caiu na terceira rodada.

Na terceira rodada, Rublev terá pela frente o espanhol Feliciano López. O tenista número 65 do mundo derrotou o italiano Lorenzo Sonego, 35º do ranking da ATP e 31º cabeça de chave do torneio, por 3 sets a 2, de virada, com parciais de 5/7, 3/6, 6/3, 7/5 e 6/4.

Brasileiro: Fluminense e Atlético-MG empatam sem gols no Maracanã

O Fluminense recebeu o Atlético-MG, nesta quarta-feira (10) no estádio do Maracanã, em jogo válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro com um objetivo claro, vencer para garantir uma vaga na próxima edição da Taça Libertadores. Já o Galo queria triunfar para ficar vivo na briga pelo título. Mas o confronto terminou em 0 a 0.

Com o resultado, o time comandado pelo argentino Jorge Sampaoli fica na 3ª posição com 61 pontos. Já a equipe do técnico Marcão é a 5ª, com 57 pontos.

O jogo

As equipes fizeram um primeiro tempo movimentado, com as equipes acelerando as jogadas no meio campo, mas encontrando dificuldades de entrar na defesa adversária. As jogadas ofensivas até apareciam, mas não com oportunidades claras.

Pelo Galo, vale destacar um lance aos 17 minutos, quando o venezuelano Savarino chutou com perigo após boa jogada coletiva do time do técnico argentino Jorge Sampaoli. Já o Tricolor chegou bem aos 29 minutos, quando Fred recebeu passe na cara do goleiro Everson, que conseguiu abafar a jogada. O camisa 9 estava em posição de impedimento.

No intervalo, o técnico Marcão optou pela entrada do garoto John Kennedy no lugar de Fred, que sentiu lesão na virilha.

Mas quem chegou primeiro com perigo foi o Atlético-MG. Aos 5 minutos, o Galo trabalhou a bola perto da área do Tricolor. Savarino dominou na direita e cruzou para Eduardo Sasha, que finaliza de cabeça com perigo, mas para fora.

O time mineiro passou a manter mais a posse de bola e chegou novamente aos 14 minutos, quando Vargas bateu forte de longe, mas a bola desvia na defesa do Fluminense e vai para fora.

Aos 27 minutos o time das Laranjeiras teve oportunidade cristalina, quando Nenê lançou John Kennedy em profundidade. O garoto partiu em velocidade, mas, dentro da área, marcado por dois adversários, acaba caindo, mas o árbitro diz que não houve infração.

Cinco minutos depois o Galo respondeu com boa jogada. Após ótima trama coletiva, a bola foi tocada para Marrony na esquerda. O atacante cruzou rasteiro, mas Savarino chegou atrasado. Um minuto depois nova oportunidade do Atlético, em chute do volante Allan, que foi para fora.

O Galo passou a tentar ocupar o campo do Tricolor em busca de uma jogada mais trabalhada, enquanto o time das Laranjeiras começou a apostar claramente em jogadas de contra-ataque, aproveitando a velocidade dos seus homens de frente.

E de tanto trabalhar, o Atlético conseguiu criar nova oportunidade aos 46 minutos, quando Guilherme Arana recebeu na entrada da área e chutou muito forte para ótima defesa do goleiro Marcos Felipe.

O árbitro indica então que o jogo teria sete minutos de acréscimo, e o Fluminense se animou. Aos 47 minutos o peruano Fernando Pacheco recebeu passe na área, mas o goleiro Everson se adiantou para defender.

Três minutos depois, o peruano novamente teve oportunidade de marcar, quando recebeu de Egídio, ajeitou e chutou, mas Júnior Alonso conseguiu bloquear. E a chance mais clara veio no último minuto dos acréscimos, quando o uruguaio Michel Araújo aproveitou bola que sobrou e acerta, de muito longe, um belo chute no ângulo, que Everson defendeu para garantir a igualdade final.

Próximos jogos

O Galo volta a entrar em campo no torneio nacional no sábado (13), quando recebe o Bahia no estádio do Mineirão a partir das 19h. Já o Tricolor visita o Ceará na segunda (15), no estádio do Castelão a partir das 18h.

Veja a classificação da Série A do Brasileiro.

Senado proíbe fechamento de hospitais de campanha

O Senado aprovou hoje (10) um Projeto de Lei que proíbe a desativação de hospitais de campanha enquanto não houver, nas localidades em que eles tenham sido implantados, ampla vacinação contra o novo coronavírus. De acordo com o texto aprovado, a “ampla vacinação” se refere a 70% da população brasileira. O projeto segue para a Câmara.

Além disso, os hospitais de campanha só poderão ser desativados em determinado município ou estado caso haja leitos disponíveis em sua rede de saúde. O relator do projeto, Marcelo Castro (MDB-PI), acatou emendas que estabeleceram os critérios condicionantes específicos para fechamento ou não dos hospitais de campanha. Castro valorizou a importância dos hospitais de campanha para o atendimento à população.

“A instituição dos hospitais de campanha tem sido medida de grande importância para assegurar a manutenção da assistência prestada frente a grande demanda decorrente do surto de covid-19 no Brasil.”, disse. E prosseguiu “Essas unidades de saúde, ao acolherem os casos leves e moderados da virose, têm oferecido imprescindível suporte à rede de saúde convencional, a qual tem estado demasiadamente sobrecarregada com os casos mais graves da doença”.

Alguns senadores entenderam que o projeto se trata de uma “interferência indevida” à autonomia dos estados e municípios. Para eles, cada ente federativo conhece sua realidade bem o suficiente para saber quando deve fechar hospitais de campanha, baseados em dados de saúde e financeiros. A maioria dos parlamentares, no entanto, entendeu que a proposta é benéfica e apenas garante o atendimento.  “Estamos dizendo que os hospitais de campanha só podem ser desativados se tiver na central de regulação leitos suficientes para poder fazer face à desativação. Ou no caso de ter mais de 70% da população vacinada. Uma coisa ou outra.”, defendeu o relator da proposta. Tanto ele quanto outros senadores lembraram que novas variantes do covid-19 estão surgindo no país, com riscos de aumento de casos e agravamento de quadros de saúde no país.

Covid-19: mortes somam mais de 234 mil e casos, 9,6 milhões

O número de pessoas que não resistiram à covid-19 no Brasil subiu para 234.850. Em 24 horas, foram registradas 1.330 mortes. Há ainda 2.796 óbitos em investigação no país.

Já o total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 9.659.167. Em 24 horas, foram confirmados pelas autoridades sanitárias 59.602 novos casos.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quarta-feira (10). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Há, ao todo, 828.187 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento por profissionais de saúde e 8.596.130 pacientes já se recuperaram.

Estados

Na lista de estados com mais mortes estão São Paulo (55.419), Rio de Janeiro (30.950), Minas Gerais (16.233) e Rio Grande do Sul (11.169). As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (902), Roraima (924), Amapá (1.089), Tocantins (1.437) e Rondônia (2.433).

Em número de casos, São Paulo também lidera (1.878.802, seguido por Minas Gerais (786.653), Bahia (616.789), Santa Catarina (601.833) e Paraná (577.734).

De acordo com o ministério, o governo do Ceará enfrentou problemas técnicos que ocasionaram na ausência dos dados do estado no boletim desta quarta.

Boletim/situação epidemiológica da covid 19 no Brasil/10.02.2021'Boletim/situação epidemiológica da covid 19 no Brasil/10.02.2021'

Boletim/situação epidemiológica da covid 19 no Brasil/10.02.2021′ – Divulgação/Ministério da Saúde