Rio distribui 131 mil doses de vacina contra covid-19 a municípios

Novas doses das vacina contra o coronavírus começaram a ser entregues nessa terça-feira (9) para os 92 municípios do Rio de Janeiro. Após terem esgotado os estoques em algumas das maiores cidades do estado, a Secretaria Estadual de Saúde informou que a nova remessa será de 131,11 mil doses. São Gonçalo e Niterói, na região metropolitana, já receberam as vacinas, e as prefeituras informaram que vão retomar a imunização do grupo prioritário nesta quinta-feira (11).

A distribuição para outros municípios ocorrerá nesta quarta e quinta-feira. A capital também recebeu as novas doses e continua vacinando nesta semana idosos de 85 a 89 anos.

Segundo a Secretaria de Saúde, o estado do Rio recebeu do Ministério da Saúde, no último final de semana, 282, 2 mil novas doses da Coronavac. Metade do lote ficará armazenada na Coordenadoria-Geral de Armazenamento para que seja garantida a segunda dose do esquema vacinal.

Depois que a Defensoria Pública do estado notificou a pasta, para que reforçasse junto aos municípios a necessidade de seguir o Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19, a secretaria informou que enviou ofício às prefeituras informando ser de extrema importância que os gestores organizem as ações de imunização observando as prioridades elencadas no plano e cuidando para que as vacinas não sejam desperdiçadas, uma vez que são acondicionadas em frascos multidoses.

O secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Chaves, destacou que a não observância das regras prejudica a eficácia do planejamento de vacinação, e os gestores podem ser responsabilizados.

“A Secretaria de Estado de Saúde, sempre, desde o início da campanha, determinou que fosse seguido o Programa Nacional de Imunização. O público alvo são os profissionais de saúde e os idosos. Os idosos foram o grupo mais prejudicado, que teve mais letalidade durante toda a pandemia. Ocorreram algumas não conformidades [nos municípios], todas elas foram encaminhadas aos órgãos de controle, Ministério Público (MP), Defensoria. As vacinas são finitas, não há a quantidade para todos. Então, nessa fase, é preciso usar com parcimônia dentro do Programa Nacional de Imunização”, disse o secretário.

Na semana passada, o MP precisou intervir para garantir que alguns municípios seguissem o Plano Nacional de Imunização. Em São Gonçalo, a vacinação de profissionais de saúde ocorreu sem que fosse pedido comprovante de vínculo com o trabalho na linha de frente de enfrentamento à pandemia, o que ocasionou inclusive a corrida de pessoas de outros municípios para a cidade em busca da vacina. Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o MP acionou a Justiça para impedir que profissionais de educação fossem vacinados, já que não fazem parte dessa primeira etapa de vacinação.

Uma liminar suspendeu a imunização, mas a prefeitura informou que mais de 700 trabalhadores da rede municipal de ensino receberam as primeiras doses que deveriam contemplar apenas idosos, pessoas com deficiência institucionalizada e profissionais de saúde.

A Secretaria de Saúde informou que o estado do Rio já recebeu, ao todo 1,04 milhão de doses de vacinas contra a covid-19 e que já foram imunizadas 318 mil pessoas em todo o estado.

Anvisa e Biotech discutem autorização para testes da Covaxin no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu nesta segunda-feira (8) com representantes do laboratório indiano Bharat Biotech para definir pendências sobre o pedido de anuência de estudo clínico Fase 3 da vacina Covaxin no Brasil. O pedido ainda não foi feito e, durante o encontro, foi definido que ele só será formalizado pela empresa quando estiver com todos os dados necessários para a análise do pedido de estudo clínico.

A Bharat Biotech reforçou o desejo de realizar a Fase 3 dos estudos da Covaxin no Brasil. A reunião serviu para o laboratório e a Anvisa trocarem informações sobre a documentação necessária para formalizar o pedido de estudo clínico no país. A agência fez o mesmo procedimento com os laboratórios responsáveis pelas duas vacinas já aprovadas no país, a Coronavac e a vacina de Oxford.

As pesquisas clínicas envolvem testes em seres humanos. Os testes no Brasil, assim que aprovados, deverão ser feitos em parceria com o Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein. Serão em torno de 3 mil voluntários testados em cinco centros de referência. A autorização da Anvisa é obrigatória para pesquisas de medicamentos e vacinas realizadas no Brasil e que tenham como foco o futuro registro no país.

“Durante a reunião da segunda-feira, os especialistas da Agência apontaram quais documentos e informações precisam ser enviados e os ajustes necessários aos documentos já apresentados, com base na legislação sanitária brasileira”, disse a Anvisa em nota. Segundo o comunicado, a realização de estudos clínicos no país permite que a própria agência, assim como os pesquisadores brasileiros, acompanhem o desenvolvimento clínico.

Casos de covid-19 chegam a quase 9,6 milhões

O número de pessoas que não resistiram à covid-19 subiu para 233.5 mil. Nas últimas 24 horas, foram registradas 1.350 mil mortes. Em contrapartida, 8.523.462 pessoas já se recuperaram da doença.

O total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 9.599.565. Entre ontem e hoje, foram confirmados pelas autoridades de saúde 51.486 diagnósticos positivos de covid-19. 

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (09). O balanço é produzido a partir das informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Ainda há 842.583 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde.

Estados

Na lista de estados com mais mortes, São Paulo ocupa a primeira posição (55.087), seguido por Rio de Janeiro (30.792), Minas Gerais (15990), Rio Grande do Sul (11.115) e Ceará (10.640). As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (896), Acre (900), Amapá (1.086), Tocantins (1.430) e Rondônia (2.216).

Em número de casos, São Paulo também lidera (1,864 milhão), seguido por Minas Gerais (780.187), Bahia (613.339), Santa Catarina (598.737) e Paraná (558.284).

 

Boletim/situação epidemiológica da covid 19 no Brasil/09.02.2021Boletim/situação epidemiológica da covid 19 no Brasil/09.02.2021

Boletim/situação epidemiológica da covid 19 no Brasil/09.02.2021 – Divulgação/Ministério da Saúde

Anvisa aprova abertura de regulamentação para vacinas do acordo Covax

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje (9), por unanimidade, a abertura de processo de regulamentação dos procedimentos para importação e monitoramento das vacinas contra a covid-19 adquiridas pelo Ministério da Saúde no âmbito do Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19 (Covax Facility).

Segundo a diretora da Anvisa Meiruze Sousa Freitas, relatora do processo, o objetivo da medida é enfrentar o caráter de emergência de saúde pública no país, tendo em vista que o Brasil permanece como um país altamente impactado pela pandemia do novo coronavírus. Por isso, medidas devem ser tomadas o quanto antes para o pronto enfrentamento da pandemia, disse Meiruze. Ela ressaltou que os dados epidemiológicos indicam que o país ainda vai enfrentar desafios para conter a propagação da covid-19.

Meiruze lembrou que as vacinas contra a covid-19, ainda que em desenvolvimento da Fase Clínica 3, demonstraram relativo grau de segurança e eficácia. A concessão de autorizações temporárias de uso emergencial desses imunizantes permitiu aos governos dar início à vacinação de grupos de maior risco. Todavia, tendo em vista a população brasileira, é preciso aumentar a quantidade de vacinas, ressaltou.. Dai a adesão do Ministério da Saúde ao acordo global Covax Facility.

Escalonamento

Por meio desse acordo, o Brasil passou a dispor de um quantitativo adicional de doses de vacinas. Pelo Covax Facility, as vacinas serão enviadas ao Brasil de forma escalonada, à medida em que forem disponibilizadas à iniciativa global e tiverem comprovados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) os pré-requisitos de qualidade, eficácia e segurança, lembrou a diretora da Anvisa.

Como a primeira remessa tem liberação prevista para os próximos meses, Meiruze destacou, em sua exposição de motivos, que o momento é ideal para o aprimoramento de alguns procedimentos e diretrizes da regularidade sanitária para “pavimentar o caminho para uma apropriada e célere disponibilização das vacinas, objeto do acordo Covax Facility para todo o território nacional”. Ela afirmou também que, de acordo com a OMS, é importante que os órgãos sanitários preparem-se para receber e distribuir as vacinas em seus países.

Meiruze acrescentou que, devido à excepcionalidade do tema, e “em função do alto grau de urgência e gravidade”, será concedida a dispensa de consulta pública e de análise de impacto regulatório.

A Anvisa participa das discussões que analisam as vacinas incluídas no portfólio do Covax Facility junto à OMS e à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Do mesmo modo, a agência faz parte do grupo criado pelo Ministério da Saúde para acompanhamento das atividades junto ao instrumento global.

Brasil pode descartar mais de 12,7 bilhões de máscaras de tecido

O item que se tornou essencial na vida de todos para diminuir o contágio pelo novo coronavírus também pode prejudicar o meio ambiente, caso seja descartado de forma incorreta. Após quase um ano de pandemia, estima-se que o Brasil possa descartar mais de 12,7 bilhões de máscaras de tecido, levando em conta que cada uma delas pode ser lavada até 30 vezes e que um brasileiro possui, em média, cinco delas.

Segundo o Instituto Akatu, o peso total de 12,7 bilhões de máscaras equivale a 4,7 mil elefantes africanos (o maior animal terrestre do planeta) ou a 7,9 mil ônibus urbanos. Em volume, essa quantidade de resíduos seria suficiente para preencher mais de 9 mil apartamentos de 50m² ou para encher 457 piscinas olímpicas.

“Máscaras de pano, cirúrgicas ou descartáveis podem estar contaminadas e, mesmo após a higienização, recomenda-se o descarte no lixo comum. Este cuidado é muito importante: o ideal é descartar todo tipo de máscara no lixo comum, não no lixo a ser reciclado, para evitarmos uma possível contaminação dos lixeiros e trabalhadores em cooperativas de reciclagem”, destaca a coordenadora de conteúdos do Instituto Akatu, Larissa Kuroki.

“É importante lembrar: nunca jogue fora máscaras no chão ou na rua para não ocorrer possíveis contaminações nem prejudicar o meio ambiente”, completa Larissa.

Para utilizar esse objeto da melhor maneira e ajudar a proteger o meio ambiente, o consumidor deve primeiro pensar na escolha do melhor material, passando pela limpeza, conservação, até chegar no descarte, instrui o instituto, que ainda destaca outros pontos importantes:

Sobre a escolha da máscara

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso de máscaras médicas ou cirúrgicas, como os modelos NP95 e PFF2, para profissionais de saúde, pessoas com sintomas sugestivos de covid-19 e aqueles que cuidam de casos suspeitos ou confirmados. A máscara cirúrgica profissional também é recomendada para indivíduos com mais de 60 anos ou de qualquer idade que tenham comorbidades, como doença cardiovascular ou diabetes, doença pulmonar crônica, câncer, doença cerebrovascular e imunossupressão.

Quem não faz parte dos grupos citados, o melhor é usar as máscaras de tecido para evitar o desabastecimento em hospitais e postos de saúde. “Elas levam vantagem em relação às descartáveis sintéticas, de uso único, justamente por minimizar a geração e o acúmulo de resíduos no planeta”, alerta o Akatu.

A recomendação da OMS é que as máscaras de pano tenham três camadas de tecido: a camada exterior deve ser de material resistente à água (polipropileno e/ou poliéster); a do meio, de material sintético ou algodão, para agir como filtro; e a interior, de material que absorva a água, como o algodão.

Desde janeiro, está proibido, na França e na Alemanha, o uso de máscaras de pano. Os países passaram a exigir o uso das profissionais por toda a população, como forma de prevenção contra as novas variantes do coronavírus. A OMS e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mantêm a recomendação de máscaras de tecido para todos, exceto profissionais da saúde e grupos de risco.

Higienização e cuidados com a máscara

As máscaras de pano são reutilizáveis e devem ser higienizadas antes de cada nova utilização. A OMS indica que esse tipo pode ser lavado até 30 vezes antes do descarte apropriado. Lave com sabão ou detergente, de preferência com água quente. Outras opções, indica o Akatu, são lavar com sabão ou detergente e água em temperatura ambiente, e depois colocar em água fervida por 1 minuto. Ou ainda deixá-las de molho em uma solução com 10% de água sanitária por, no máximo, 30 minutos e enxaguar bem antes de secar.

Ao colocar as máscaras é preciso estar com as mãos limpas e removê-las do rosto pelas tiras laterais. Evite tocá-la durante o uso.

As máscaras cirúrgicas do tipo N95 são descartáveis e devem ser trocadas a cada duas horas de uso, segundo a OMS. Máscaras hospitalares devem ser trocadas a cada oito horas de uso.

Descarte correto

Segundo o Akatu, o destino de todas as máscaras, sejam de pano, descartável ou hospitalar, é o mesmo: o lixo comum. Porém, antes de descartá-las, é preciso tomar alguns cuidados:

Para evitar a contaminação de pessoas que manejam os resíduos, coloque as máscaras usadas em uma sacola e identifique que se trata de itens usados. Descarte na lixeira de resíduos orgânicos.

Evite jogar máscaras em lixeiras na rua para impedir que catadores de resíduos sólidos tenham contato com materiais contaminados. Pela mesma razão, não descarte máscaras junto com materiais destinados à reciclagem.

Se estiver está na rua, descarte a máscara no lixo de um banheiro ou deixe para jogar na lixeira comum ao chegar em casa.

O instituto alerta para nunca descartar a máscara na rua para evitar que ela acabe em rios e oceanos ou entupa bueiros. A Sociedade Americana de Química estima que 129 bilhões de máscaras e 65 bilhões de luvas são descartados por mês no mundo.

Conselho recomenda vacinação de presos e servidores de presídios

O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária publicou, no Diário Oficial da União de hoje (9), resolução que recomenda, a autoridades da saúde, dar prioridade à vacinação de servidores e pessoas privadas de liberdade, no âmbito do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra o Covid-19.

Citando dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), a Resolução nº14 lembra que 42.517 presos foram contaminados pela covid-19 entre março de 2020 e janeiro de 2021. Desses, 133 presos morreram por causa da doença. Na comparação com a população brasileira, a taxa de infecção foi 47% maior, Já a de letalidade foi 87% menor.

As visitas sociais foram interrompidas em todos os presídios do país desde março de 2020. Apenas as visitas presenciais e atendimentos de advogados estão sendo retomados, mas de forma gradual em alguns estados. Em meio a esse contexto, o principal contato entre a população prisional e o mundo exterior passou a ser o de servidores dessas instituições penais.

A resolução acrescenta que “quanto maior a demora da vacinação no sistema prisional, maiores serão os gastos em 2021 com a prevenção e assistência à saúde da massa carcerária”. Além disso, lembra que o aumento de infectados na população prisional pode acabar demandando ocupação de vagas em estabelecimentos hospitalares, “sobrecarregando ainda mais o sistema de saúde pública”, além de possibilitar a libertação de mais presos, conforme previsto pela Resolução 62 do Conselho Nacional de Justiça.

Diante dessa situação, a resolução publicada hoje recomenda às secretarias estaduais de Saúde que preparem planos operacionais, em parceria com as administrações penitenciarias, para viabilizar a vacinação de policiais penais e pessoas privadas de liberdade, observando as fases e o calendário previstos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19.

Ao Ministério da Saúde e às secretarias estaduais de Saúde, a resolução recomenda que incluam, no rol das pessoas a integrar o grupo prioritário de vacinação, “todos os demais profissionais (estagiários, terceirizados, policiais militares, etc) que atuem nas unidades de custódia de pessoas privadas de liberdade, dado o risco inerente às atribuições”.

 

 

Caixas térmicas serão adaptadas para transporte de vacinas

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (8) uma parceria com a empresa Ambev para transporte seguro de mais de 3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para os estados. Isso será possível após a doação de 5 mil caixas térmicas que seriam utilizadas por ambulantes durante o carnaval deste ano. A Ambev faz parte da multinacional AB Inbev, maior fabricante de cervejas do mundo.

Segundo a pasta, as estruturas estão sendo adaptadas para uso médico, com a colocação de termômetros que viabilizam o controle de temperatura, e serão destinadas às secretarias estaduais de Saúde de 26 estados mais o Distrito Federal para armazenar e transportar as doses até os locais de vacinação.

A distribuição começa na sexta-feira (12), data que marcaria o início das festividades carnavalescas no país. Estados com maior população e menor renda serão priorizados. As caixas térmicas são de poliuretano e serão distribuídas conforme logística organizada pela Ambev junto aos seus parceiros, Transportadora Real94 e a LZN Logística.

Covid-19: mortes somam mais de 232 mil e casos, 9,5 milhões

O número de pessoas que não resistiram à covid-19 no Brasil subiu para 232.170. Em 24 horas, foram registradas 636 mortes. Há ainda 2.822 óbitos em investigação no país.

Já o total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 9.548.079. Em 24 horas, foram confirmados pelas autoridades sanitárias 23.439 novos casos.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta segunda-feira (8). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Há, ao todo, 868.264 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento por profissionais de saúde e 8.447.645 pacientes já se recuperaram.

Estados

Na lista de estados com mais mortes estão São Paulo (54.663), Rio de Janeiro (30.700), Minas Gerais (15.967), Rio Grande do Sul (11.028) e Ceará (10.612). As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (893), Roraima (896), Amapá (1.083), Tocantins (1.425) e Rondônia (2.369).

Em número de casos, São Paulo também lidera (1.851.776), seguido por Minas Gerais (776.215), Bahia (609.755), Santa Catarina (595.952) e Paraná (571.355).

Tabela do Ministério da Saúde mostra a evolução dos números da pandemia de covid-19 no Brasil.Tabela do Ministério da Saúde mostra a evolução dos números da pandemia de covid-19 no Brasil.

Tabela do Ministério da Saúde mostra a evolução dos números da pandemia de covid-19 no Brasil. – Ministério da Saúde

Governo pede à AstraZeneca rapidez na remessa de vacinas

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, enviou uma carta ao sócio majoritário da AstraZeneca, Marcus Wallenberg, pedindo para que a empresa acelere o envio de insumos e vacinas para o combate da covid-19 no Brasil. O documento será avaliado pelo conselho da corporação.

Esse foi a formalização de um pedido feito pessoalmente à Wallenberg durante encontro de ambos na sede da Ericsson. O ministro das Comunicações brasileiro está na Suécia em missão para conhecer os fabricantes que detém a tecnologia 5G.

Na carta, o ministro comenta que o governo brasileiro apostou na empresa para desenvolver uma resposta eficaz ao vírus. Ele finaliza o documento pedindo celeridade na entrega das vacinas e insumos.

Anvisa debate regulamentação para importar vacinas pelo acordo Covax

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reúne-se amanhã (9) para deliberar sobre a abertura de processo de regulamentação destinado à elaboração de ato normativo para regulamentar os procedimentos para importação e monitoramento das vacinas contra a covid-19, adquiridas pelo Ministério da Saúde, no âmbito do Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19 (Covax Facility).

O objetivo da regulamentação é enfrentar o caráter de emergência de saúde pública no país, resultante do surto do novo coronavírus. Devido à excepcionalidade do tema e “em função do alto grau de urgência e gravidade”, será avaliada a dispensa de consulta pública e de análise de impacto regulatório.

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Anvisa discute regras para facilitar importação da Covax Facility – Por Betriz Albuequerque

Segundo a Anvisa, serão debatidas na reunião questões como prazo de validade da regulamentação e se esta será automaticamente aplicável para o caso de vacinas fora do acordo Covax Facility. A relatora da proposta de regulamentação é a diretora da Anvisa Meiruze Sousa Freitas.

A Anvisa participa das discussões que analisam as vacinas constantes do portfólio do Covax Facility junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) e à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Do mesmo modo, a agência faz parte do grupo criado pelo Ministério da Saúde para acompanhamento das atividades junto no âmbito do Covax.

A reunião pública será transmitida pela internet, em endereço a ser divulgado no Portal da Anvisa.