O Ministério Público Regional Eleitoral vai estar de olho, nestas eleições, em candidatos que utilizam o disparo em massa pelo WhatsApp, prática proibida pelo Tribunal Superior Eleitoral desde o ano passado. Mesmo assim, há empresas especializadas nesse tipo de serviço assediando os candidatos.
É bom lembrar que o uso de disparo em massa pelo WhatsApp pode implicar multa e, em última instância, ação eleitoral por abuso do poder econômico e até mesmo a cassação da chapa. Os candidatos também não podem coletar dados das pessoas nas redes sociais ( instagram e facebook) sem o consentimento dos usuários, já que esse procedimento infringe a Lei Geral de Proteção de Dados, em vigor desde o mês de setembro.
As redes sociais têm sido decisivas nas últimas eleições com influência no resultado final do pleito. Isso vem acontecendo no mundo inteiro e o exemplo mais notório foi o da eleição do presidente Donald Trump, nos Estados Unidos. No Brasil, as redes sociais também tiveram papel importante na eleição do presidente Jair Bolsonaro. O assunto é abordado no excelente documentário O Dilema das Redes, em exibição na Netflix.
Por isso mesmo, os órgãos de controle prometem apertar a fiscalização nessa área. E os eleitores também devem colaborar, denunciando o abuso caso sejam alvos desse tipo de disparo.
Fonte: cidadeverde.com